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A ditadura militar no Brasil - 5 - Governo Costa e Silva


Surge o Ato Institucional 5 e a Operação Bandeirantes ... mais nada a declarar 
 
Fonte: Extraído da “Coleções Caros Amigos – A ditadura militar no Brasil – A historia em cima dos fatos” fascículo 5.
 
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Introdução:
Era um jogador? - Fama de esperto que se fazia de bronco.
Antes de tomar posse como sucessor de Castelo, Artur da Costa e Silva dá uma volta ao mundo em cinquenta dias. Visita Europa e Oriente Médio. Seu lema, anunciado numa das paradas vem em frase feita: "Menos política e mais trabalho." Como se um governante não está trabalhando quando faz política. A plataforma de governo ele sintetiza num binómio: Paz e Produção. Banalidade era com ele: "As pedras do caminho não me assustam", disse quando se lançou "candidato a presidente" em meados de 1966. Artur da Costa e Silva, gaúcho de Taquari, nascido em 3 de outubro de 1902, um linha-dura, é visto pelos colegas de 1964 como" mais chefe militar do que o Castelo ", conforme dirá numa entrevista, trinta anos depois, o assessor de Relações Públicas no governo Médici, general Octávio
Costa, que acrescentará: "Costa e Silva, já general, era um homem afeito à jogatina, no baralho ou no jóquei." Octávio Costa nos conduz a concluir que, sendo o jogo "marcante" na vida do colega, houve ousadia de jogador de pôquer quando ele, ao ver o golpe vitorioso, sentou na cadeira de ministro e se auto-intitulou chefe do Comando Supremo da Revolução. Segundo o general Fiúza de Castro, que chefiou a PM do Rio em 1974, Costa e Silva era também "mulherengo, farrísta", e, embora "esperto", "cultivava a fama de bronco". Na percepção popular, seria mesmo bronco, tanto que surgiram várias anedotas sobre o tema, como veremos.

Resumo:
  • Registrado já no século 4 A.C.: “Sucessão em estado de ilegalidade é sempre difícil”
  • Lacerda cedo se arrependeu de apoiar os militares golpistas
  • Jango: “inconveniente” no Brasil, segundo Costa e Silva
  • Acidente esquisito: Que fazia avião de Castelo na zona de treino da FAB?
  • Um incidente fatal
  • Paris, Mundo, Maio de 1968 – I: A imaginação toma o poder, e felicidade é sinônimo de luta
  • Paris, Mundo, Maio de 1968 – II: Partidos comunistas entram em crise no pós-68
  • Primavera em Praga: Tanques russos nas ruas tchecas
  • É proibido proibir: Teve gente que não entendeu nada
  • Chega de Guerra do Vietnã
  • Mártir dos estudantes: Um tiro no coração de Edson Luís
  • À luz de velas e ao som do Hino Nacional
  • Sexta-feira sangrenta: um helicóptero despeja ácido, clima de pânico
  • Parecia Paris, mas não era
  • A Filosofia se retira
  • Frente a Frente, escolas antagonistas travam a Batalha da Maria Antônia
  • Juventude irada no Rio: a indignação dos estudantes explode e contamina até as mãe
  • Passeata dos 100.000
  • CCC ataca: Atores espancados, teatro destruído
  • Todo mundo Preso! A luta dos estudantes acaba na lama
  • Caso Chandler: Metralhado a queima roupa
  • Adhemar armou o bote que se voltaria contra ele mesmo. Os guerrilheiros “expropriaram” seu cofre
  • A ação bem planejada envolveu treze guerrilheiros
  • O maior golpe de uma ação guerrilheira 2 milhões e meio de dólares numa tacada
  • Realidade: uma revista arrebanha leitores e incomoda o governo
  • Ousadia na pauta e no texto
  • Não admitiram cerceamento
  • Algumas matérias:
  • Existe preconceito de cor
  • O gosto que a guerra tem
  • Uma definição jornalística
  • Mulher, ladrão, virador
  • Uma viagem às heróicas greves de 1968
  • Presidente aos 18 anos
  • Enquanto isso em Minas... Coronel ameaça, e mais greves pipocam
  • Dia do Trabalho: Pedrada na cabeça do governador Sodré, fogo no palanque
  • Pelos nossos filhos: “O movimento sindical tinha que assumir a questão ambiental como fundamental”
  • Delfim passou o chapéu
  • OBAN: Fardas manchadas de sangue – Operação Bandeirantes: nasce o repugnante método de combate aos adversários da ditadura
  • Moído e morto a pancadas
  • Médicos examinavam o torturado para determinar se suportava mais castigos
  • Ousado golpe: “Meu Deus, seqüestramos o embaixador dos Estados Unidos!”
  • Olho por olho, dente por dente Delfim passou o chapéu
  • Quatro figuras: Franklin Martins, Vera Sílvia Magalhães, Virgílio Gomes da Silva e Fernando Gabeira
  • Instituições em frangalhos: Governo perde uma parada e responde pesado
  • Golpe dentro do golpe: Com o Ato Institucional nº 5, o governo podia tudo
  • Escureceu o tempo
  • Dias dos cegos
  • Último ato: Junta Militar consegue endurecer o jogo ainda mais
  • O general dizia que ia matar a fome da humanidade
  • Dinheiro de fora veio e engordou a dívida externa
  • O atribulado desfecho do governo Costa e Silva
  • Período sangrento vem aí
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