Leminski
ICEBERG
Uma poesia ártica,
claro, é isso que eu desejo.
Uma prática pálida,
três versos de gelo.
Uma frase-superfície
onde vida-frase alguma
não seja mais possível.
Frase, não, Nenhuma.
Uma lira nula,
reduzida ao puro mínimo,
um piscar do espírito,
a única coisa única.
Mas falo. E, ao falar, provoco
nuvens de equívocos
(ou enxame de monólogos?)
Sim, inverno, estamos vivos.
Opa.. seu blog também tá bacana...
ResponderExcluirPosso colocá-lo na seção de Acesse do meu blog... Se te interessar...
Abraço!
Obrigado por visitar o J'Adore le Cinéma...
Legal Felipe, vou linka-lo também, abraço!
ResponderExcluirEstá linkado!
ResponderExcluirAbraço!
E vou aproveitar para seguir seu blog tb.. hehehe
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