Agonia e Êxtase (1965)
Depois de realizar vários trabalhos para o Papa Júlio II, Michelangelo Buonarroti é por ele chamado ao Vaticano, no início de 1508, para pintar o teto da Capela Sistina. A idéia do Papa é a de que o artista pinte as figuras dos doze apóstolos, complementadas com alguns elementos decorativos. Não se achando familiarizado com as técnicas do afresco, já que se considera, antes de tudo, um escultor, Michelangelo tenta inutilmente fugir da encomenda, inclusive alegando ter recebido uma proposta irrecusável, do sultão da Turquia, para construir uma grande ponte.
Júlio II, manipulado por seu arquiteto, Donato Bramante, que por inveja deseja ver arruinada a carreira do artista, insiste em sua proposta que termina sendo por ele aceita. Os trabalhos começam em maio daquele ano, quando Michelangelo recusa o andaime construído para a obra por Bramante. Com a ajuda de seus melhores auxiliares trazidos de Florença, ele constrói outro que, ao contrário do de Bramante, não perfura o teto ou as paredes da Capela.
Não satisfeito com os primeiros esboços, Michelangelo os destrói e desaparece de Roma, indo refletir em Carrara. Furioso, Júlio II ordena que ele seja caçado em toda a Itália. Enquanto isso, em Carrara, ao admirar as nuvens, ele vislumbra várias imagens como, por exemplo, as que representam a criação do homem. Seguro do que quer para o teto da Capela, ele vai ao encontro de Júlio II, em plena frente de batalha, onde expõe suas idéias.
O trabalho avança lentamente. Durante mais de um ano, o Papa não lhe paga um único ducado. Impaciente com a demora da obra, Júlio II constantemente vem perturbar a concentração do artista, gerando discussões entre eles.
Certo dia, Michelangelo passa mal e cai de uma razoável altura. Sua grande amiga, a Condessa de Médici chega para cuidar dele, que passa uma semana sem comer nem dormir. Enquanto isso, depois de conhecer uma grande obra de Raphael, Júlio II procura Michelangelo para lhe dizer que ele está livre para voltar para Florença, já que tomou as providências para que os trabalhos da Capela Sistina sejam entregues a Raphael. Mesmo sem condições físicas, Michelangelo reassume os trabalhos.
Os francesas invadem a Lombardia, enquanto os alemães estão a um passo de Brenner. Ferrara e Bolonha se unem contra Júlio II. Milão é sitiada. Diante dessa situação, o Papa se vê obrigado a partir para a luta contra seus inimigos, muito embora não conte com um exército adequado. Derrotado, volta à Roma, onde aguarda a chegada dos conquistadores. A sorte muda de lado, no entanto, quando espanhóis, suíços e até o rei Henrique da Inglaterra decidem apoiar o Pontífice.
Quando finalmente a pintura do teto da Capela Sistina é concluída, é celebrada uma missa solene. A seguir, Júlio II procura Michelangelo, a quem pede que comece a pensar na pintura da parede que fica por trás do altar, onde ele deve representar uma cena do Juízo Final.
Júlio II, manipulado por seu arquiteto, Donato Bramante, que por inveja deseja ver arruinada a carreira do artista, insiste em sua proposta que termina sendo por ele aceita. Os trabalhos começam em maio daquele ano, quando Michelangelo recusa o andaime construído para a obra por Bramante. Com a ajuda de seus melhores auxiliares trazidos de Florença, ele constrói outro que, ao contrário do de Bramante, não perfura o teto ou as paredes da Capela.
Não satisfeito com os primeiros esboços, Michelangelo os destrói e desaparece de Roma, indo refletir em Carrara. Furioso, Júlio II ordena que ele seja caçado em toda a Itália. Enquanto isso, em Carrara, ao admirar as nuvens, ele vislumbra várias imagens como, por exemplo, as que representam a criação do homem. Seguro do que quer para o teto da Capela, ele vai ao encontro de Júlio II, em plena frente de batalha, onde expõe suas idéias.
O trabalho avança lentamente. Durante mais de um ano, o Papa não lhe paga um único ducado. Impaciente com a demora da obra, Júlio II constantemente vem perturbar a concentração do artista, gerando discussões entre eles.
Certo dia, Michelangelo passa mal e cai de uma razoável altura. Sua grande amiga, a Condessa de Médici chega para cuidar dele, que passa uma semana sem comer nem dormir. Enquanto isso, depois de conhecer uma grande obra de Raphael, Júlio II procura Michelangelo para lhe dizer que ele está livre para voltar para Florença, já que tomou as providências para que os trabalhos da Capela Sistina sejam entregues a Raphael. Mesmo sem condições físicas, Michelangelo reassume os trabalhos.
Os francesas invadem a Lombardia, enquanto os alemães estão a um passo de Brenner. Ferrara e Bolonha se unem contra Júlio II. Milão é sitiada. Diante dessa situação, o Papa se vê obrigado a partir para a luta contra seus inimigos, muito embora não conte com um exército adequado. Derrotado, volta à Roma, onde aguarda a chegada dos conquistadores. A sorte muda de lado, no entanto, quando espanhóis, suíços e até o rei Henrique da Inglaterra decidem apoiar o Pontífice.
Quando finalmente a pintura do teto da Capela Sistina é concluída, é celebrada uma missa solene. A seguir, Júlio II procura Michelangelo, a quem pede que comece a pensar na pintura da parede que fica por trás do altar, onde ele deve representar uma cena do Juízo Final.
Elenco:
Charlton Heston............Michelangelo Buonarroti
Rex Harrison.................Papa Júlio II
Diane Cilento................Condessa de Médici
Harry Andrews..............Donato Bramante
Alberto Lupo.................Duque de Urbino
Adolfo Celi....................Cardeal João de Médici
Tomas Milian.................Raphael
Venantino Venantini......Paris De Grassis
John Stacy....................Sangallo
Fausto Tozzi..................Contramestre
Duração: 138 minutos
Direção: Carol Reed
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